O envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil, assim como em todo o mundo. As quedas em idosos são consideradas um evento bastante frequente e representam um problema de saúde pública entre essa população.
Estudiosos da área definem queda como o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com a incapacidade de correção em tempo hábil, determinada por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade.
Diversas pesquisas apontam os seguintes fatores como risco para as quedas em idosos:
- Pessoas brancas;
- Sexo feminino;
- Perda de massa óssea e muscular;
- Déficit cognitivo;
- Diminuição ou ausência do reflexo protetor;
- Quedas anteriores;
- Riscos relacionados ao ambiente em que o idoso interage;
- Entre outros.
No entanto, as quedas, de uma maneira geral, ocorrem como resultado de um somatório de fatores, sendo difícil restringir um evento de queda a único fator de risco ou agente causal.
Os acidentes por quedas podem afetar a qualidade de vida do idoso, pois provocam sentimentos de medo, falta de confiança e muitas vezes funcionam como o início da degeneração do quadro geral do idoso.
Uma vez que, frequentemente as quedas reduzem sua mobilidade e afetam o desenvolvimento nas atividades sociais e recreativas. Além disso, podem provocar fraturas, traumatismos cranianos e até mesmo mortes.
Para evitar esses acontecimentos, o idoso e as pessoas próximas devem se mobilizar em torno de medidas preventivas, adaptando o ambiente em que o idoso vive.
É importante tomar o devido cuidado de se observar alguns itens de segurança, como:
- Uso de calçados adequados;
- Tapetes antiderrapantes;
- Instalação de barras de apoio;
- Prática de exercícios físicos regulares;
Considerando que estudos têm sugerido que idosos sedentários tem maior risco de quedas em comparação aos idosos que praticam atividade física regularmente.
O aumento da força muscular é a intervenção que mais evita quedas em idosos porque permite recuperar o equilíbrio em muitas situações de instabilidade.